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Escritor do livro Os Caminhos que levam a Deus, considerado por expecialistas da área literária um dos livros mais polêmicos desta década...

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

POLÍTICA, FUTEBOL E RELIGIÃO...

Política, futebol e religião


O maior patrimônio de uma nação é a sabedoria de sua gente, esta é a verdadeira riqueza de um país; este é o grande recurso. A sabedoria popular de um povo é na verdade a sua marca registrada, é isto que nos torna aquilo que realmente somos. O que se aprende na prática é o que realmente nos faz crescer como pessoas. As coisas realmente importantes que influenciam a nossa vida, nós aprendemos em nosso cotidiano, junto das pessoas com quem convivemos; não nos bancos da faculdade.
Quando falamos da sabedoria que vem do povo, que vem das ruas é Quase impossível não pensar em nossos ditos populares, nas frases feitas de nosso povo; aquelas que gostamos de usar em cada situação em particular.
O brasileiro é um verdadeiro campeão nisso. Para cada única e peculiar situação, existe um dito popular para dar sustentação a uma idéia.
Se estivermos prestes a realizar algum tipo de negociação e as regras não parecem claras; se não nos sentimos seguros para dar o próximo passo, logo dizemos: "Mais vale um pássaro na mão do que dois voando".
Quando tarde da noite escutamos aquela gritaria na casa de nossos vizinhos nos apressamos em dizer: "Em briga de marido e mulher, não se mete a colher".
Naquela situação onde resolvemos ousar um pouquinho além daquilo que estamos acostumados a fazer logo dizemos: "Quem não arrisca não petisca..."
Ainda tem aquela situação peculiar onde duas pessoas estão discutindo um determinado assunto e chega uma terceira pessoa com ares de sabedoria e logo diz: "Opinião é igual umbigo, cada um tem o seu"
São inúmeras as situações de nosso cotidiano em que quase sem querer, usamos algum dito popular para corroborar uma situação em particular. Isto parece estar em nosso sangue; nossa gente realmente se supera neste pequeno particular.
Existe, porém, um dito popular em nosso país que sempre me intrigou, na verdade eu tenho certas reservas quanto a ele. Sempre que alguém pronuncia tais palavras eu as ouço com certa restrição. Você com certeza já ouviu este ditado centenas de vezes durante a sua vida, afinal, quem já não ouviu dizer que: "Política, futebol e religião não se discute?"
O que você pensa a respeito disso? Estes três itens, a política, a religião e o futebol não fazem parte da sua vida? Se não os três juntos, ao menos um deles exerce algum tipo de controle sobre sua rotina diária; quer você saiba disso ou não; quer concorde ou não. Estes temas, aparentemente distintos entre si são a meu modo de ver uma única coisa: Poderosos instrumentos usados para propositalmente desviar a atenção das pessoas da negra realidade da qual elas fazem parte. Para mantê-las submissas e fáceis de gerenciar; as mantém dopadas na verdade. É a velha e boa política do pão e circo usada com muito sucesso desde a Roma antiga...
Dependendo da sua maneira de encarar a própria vida, é muito provável que a partir deste ponto comece a haver algumas divergências entre nós; em nossa maneira de pensar. É possível que você não concorde com algumas afirmações que pretendo expor aqui. Caso isso aconteça, eu somente posso lhe dar uma única orientação: Pegue deste livro somente aquilo que você achar proveitoso, que acrescente algo de bom e construtivo a sua vida, o restante das informações, aquelas que você discordar em um primeiro momento, guarde em seu coração com carinho para analisar com calma; o tempo lhe dará as respostas que você precisa.
Não tenho a menor pretensão de mudar sua maneira de pensar, eu não tenho este direito na verdade. Meu único objetivo é poder de uma forma clara tentar mostrar a você algumas coisas que sempre estiveram bem diante de seu nariz e você nunca enxergou, ou se negou a enxergar; por ser o caminho mais confortável talvez. Sinceramente falando eu não sei quais são os seus motivos...
A única orientação segura que posso lhe dar é que você comece a observar da forma mais imparcial e analítica que puder as informações contidas nesta obra, mais do que isto: Que você comece a observar o que são na verdade estas três instituições e as pessoas com elas envolvidas.
Fique atento! A partir daqui vamos mexer em algo muito sujo e podre; o cheiro exalado poderá não ser dos melhores...

POLÍTICA:

A palavra política, no sentido mais amplo de sua expressão, significa a arte de governar uma nação. Considero importante, porém, que este assunto seja aqui abordado de forma mais ampla que a costumeira, mais profunda e acima de tudo, de uma maneira que você compreenda o quanto sua vida é diretamente afetada pela política e pelas pessoas nela envolvidas. Seja você ou não, um cidadão politicamente consciente de seus direitos e deveres.
Mas, somente por um momento eu quero supor que você seja um cidadão ativo politicamente falando. Que pelo menos tente exercer o seu direito de voto de forma esclarecida e consciente. Que em tempos de eleição você pesquise o passado de seus candidatos e suas propostas de governo para não correr o risco de eleger gente corrupta. Que cobre resultados de seus candidatos uma vez eleitos; enfim... Que você participe de forma ativa e constante daquilo que chamamos em nosso país de: O legítimo exercício da democracia (?)
Ainda no campo das meras suposições eu quero lhe fazer algumas perguntas. Pense nas questões que irei formular e responda a si mesmo da maneira mais franca e equilibrada que for capaz. Devo lhe pedir para que você seja extremamente honesto consigo mesmo.
Qual é a sua definição para a palavra democracia? Você acha realmente que o regime de governo que norteia nosso país é uma democracia em seu mais pleno sentido? O povo realmente é soberano e participativo conforme dita nosso regime chamado democrático, ou é somente uma grande massa de manobra de um esquema sujo comandado pela mídia que por sua vez é paga pelos políticos que você ajudou a eleger?
O voto no Brasil, assim como o serviço militar não é facultativo, são coisas obrigatórias, impostas a nossa gente; isso é justo? Você acha realmente que seu voto é uma arma conforme afirmam os meios de comunicação durante nossas campanhas eleitorais? Na sua maneira de encarar as coisas você acha que seu voto lhe confere realmente algum tipo de poder?
Desde que você nasceu em algum momento alguém lhe pediu licença antes de meter a mão em seu bolso e saquear um terço de tudo aquilo que você ganha em forma de cobrança de impostos? Você sabe exatamente como e onde é aplicado o dinheiro que lhe é arrancado através de tais impostos?
Saúde, segurança, transporte, educação de qualidade... É para atender estas necessidades que os impostos são cobrados. Você tem obtido estas coisas de maneira satisfatória das autoridades que ajudou a eleger sem precisar pagar nenhum adicional por isso, ou já se acostumou a viver implorando de cabeça baixa e chapéu na mão pelas coisas que lhe são de direito?
E quanto aquele candidato que durante a última campanha eleitoral veio até você com aquela fala mansa e um largo sorriso no rosto, quase implorando para pegar seu filho no colo? Você acha que ele ainda se lembra do seu nome?
Lá, nos bastidores da política, em uma daquelas pequenas salinhas, naquelas reuniões fechadas realizadas altas horas da madrugada, você acha que é o seu futuro e o futuro da sua família que estão sendo decididos?
Algum político que se diz representante legítimo do povo está realmente preocupado com os seus problemas e os problemas da nação que representam? Tome cuidado com suas respostas: Não tente enganar a si mesmo...
Durante milênios as pessoas que dirigiram o nosso mundo e o tornaram como o conhecemos hoje, o fizeram sempre usando a mesma receita, a mesma fórmula básica: Manter o povo desinformado e dividido em suas opiniões, pois, quando a grande massa está fragmentada em suas idéias e conceitos ela enfraquece, torna-se vulnerável e fácil de ser manipulada; por isto o sistema o ensinou a valorizar muito mais o conceito de competição do que o de colaboração.
No início dos anos 90 tivemos um presidente deposto em nosso país, denunciado por gravíssimas acusações de corrupção e abuso de poder. Aquele mesmo presidente que no primeiro dia útil de seu mandato saqueou de forma descarada todo o povo brasileiro; você ainda consegue se lembrar dele?
O povo foi para as ruas expressar a sua "mais legítima vontade" e fazer valer a palavra justiça.
Você se lembra do movimento dos “caras pintada"? Em sua inocente concepção você acha que foi realmente a ida do povo para as ruas que forçou tal presidente a renunciar a seu mandato? Ou teriam sido os grandes canais da mídia e seus interesses escusos que usaram o poder da televisão e demais órgãos de imprensa como poderosas armas de manipulação de massa, visando assim atingir os seus próprios interesses? Não são questões intrigantes?
Nas últimas eleições pela primeira vez na história de nossa política ouvimos a imprensa veicular em alto e bom som a tal da: "Lei da ficha limpa".
Todos os meios de comunicação de nosso país abordaram este assunto com extrema riqueza de detalhes do que deveria se tratar tal lei. Você viu o que aconteceu na prática? Não?! Então eu lhe ajudo a refrescar a memória: O mais votado de todos os nossos deputados tem a ficha completamente limpa, limpíssima! Principalmente se dependesse dele próprio para preencher os dados, pois, nosso “excelentíssimo” e mais votado deputado é semi-analfabeto, completamente despreparado para exercer qualquer tipo de cargo público. Quanto ao segundo deputado mais votado?... Bem... Sem comentários...
Lei da ficha limpa? Com o perdão da palavra: Este país em termos políticos não passa de um grande espetáculo circense onde os palhaços não estão no palco, eles estão na platéia assistindo a um grande show; vendo seu dinheiro desaparecer como em um passe de "mágica". Nós somos a platéia, nós somos os palhaços; de bola vermelha no nariz e tudo mais.
De tempos em tempos você é visitado em sua casa por uma pessoa com um crachá pendurado no peito e uma educação de causar inveja: É o recenseador do IBGE. Ele vasculha sua vida de ponta a ponta querendo saber o quanto você ganha, o Deus em que acredita, quantos filhos tem, qual a sua origem étnica; enfim... Um enorme batalhão de perguntas que você é obrigado a responder...
Agora me diga: Você acredita realmente que estas informações são enviadas para Brasília para auxiliar nossos “ilustres” políticos na hora da distribuição de recursos para benefício de sua família? ISTO É MENTIRA! O governo na verdade marca você e seus filhos como se sua família fosse parte de um gigantesco rebanho bovino; é assim que somos tratados por nossos governantes, como gado destinado a engorda e posterior abate; rastreado via satélite na verdade...
E quanto à distribuição da renda praticada em nosso país? Você acha que participa de forma justa dos lucros da empresa onde você trabalha? Somente como mero exemplo, observe o que aconteceu durante o século XX:
O mesmo sistema que neste tempo pela falta de incentivos agrícolas forçou seus avos a venderem suas terras a preço de banana para grandes fazendeiros, hoje lhe oferece uma casa popular com 40 metros quadrados de área que na verdade mais parece um "pombeiro".
Então você se sente bem; valorizado por seus governantes. A prestação de seu novo imóvel cabe no seu bolso; o governo facilita o pagamento em suaves prestações, portanto, fique tranqüilo! Você terá 30 longos anos para pagar seu novo imóvel. Claro que no final das contas os juros praticados pelo sistema o farão pagar o equivalente a três vezes o valor real do imóvel. Bonzinho o nosso governo você não acha? Como se diz na gíria: “É pouco ou quer mais”?
É difícil eu dizer isto da forma rude e direta como farei, mas eu terei que dizer: O seu voto não é uma arma coisíssima nenhuma e não há absolutamente nenhum poder em suas mãos, e não há por um único motivo: Você foi educado em um mundo capitalista, de forma selvagem, foi condicionado a pensar e agir de maneira individualista e não como parte de algo maior; o sistema o modelou assim.
O dito popular que você tem como verdade é aquele que diz: "Cada um por si e Deus pra todos". Seus governantes sabem disso, por isto tem sido tão fácil manipulá-lo.
Você foi propositalmente educado pelo sistema para pensar somente em si mesmo, de maneira individual e não como parte de uma grande nação.
Se alguém bate a sua porta pedindo um prato de comida, você provavelmente não nega, porém não se envolve com o pedinte. Não pergunta nada sobre sua vida, não quer saber nada sobre seu passado. Você Simplesmente não vê a hora dele terminar logo sua refeição para que você possa retornar ao seu mundo medíocre de rotinas, afinal, em sua maneira de pensar, o infortúnio de um estranho não é problema seu.
Esta não é uma atitude isolada, você não está sozinho neste barco, portanto, não se sinta mal por pensar e agir assim. A grande massa age desta forma porque estes são nossos modelos de educação, ninguém se envolve com ninguém além do necessário.
Dar o peixe como forma de fazer algum tipo de caridade e poder "limpar a barra" diante de Deus é uma atitude fácil; ensinar alguém a pescar é outra história. Isto exige total envolvimento com a outra pessoa, e isto a maioria de nós não está disposto a fazer; mexe demais com nossa rotina medíocre...
Enquanto não houver um envolvimento pleno entre as pessoas as mesmas continuarão sendo presas fáceis nas mãos das mentes diabólicas que as governam. O povo realmente desconhece a própria força. Enquanto não abandonarmos nossos ideais egoístas que visam somente o nosso próprio benefício, o nosso próprio umbigo por assim dizer; continuaremos fadados ao medo e a escravidão imposta por aqueles que nós mesmos elegemos.
Este é minha visão política, minha maneira de ver as coisas. Confesso de alma lavada que deixei de ser cúmplice de toda esta sujeira há muito tempo... Dou o assunto política por encerrado, e para que você reflita, o deixo com um pensamento:

"Políticos são como fraldas, Eles devem ser trocados constantemente e sempre pela mesma razão...

FUTEBOL:

Em meados dos anos 90 trabalhei junto a uma grande corporação norte americana em um grande empreendimento que desenvolvia seus negócios usando network marketing como forma de divulgação e venda de produtos e serviços. Durante seis anos, tempo este, que permaneci neste empreendimento, tive a oportunidade de aprender grandes segredos na maravilhosa arte de lidar com pessoas. Foi um tempo fantástico onde pude conviver e aprender com gente de todos os cantos do mundo.
Uma pequena particularidade me chamou muito a atenção durante este período de tempo: A maneira como os estrangeiros vêem o Brasil. Não importa em que parte do mundo você esteja, se você se identificar como sendo de nacionalidade brasileira, somente uma imagem vem à mente da pessoa que está diante de você, seja lá em que país for: MULHER, CACHAÇA E FUTEBOL.
A grosso modo é assim que nosso país é visto lá fora, e eu particularmente não acho que esta visão esteja completamente errada; existe um fundo de verdade neste conceito. Nosso país sabe realmente como se divertir, como viver, isto está em nosso sangue, é parte da nossa cultura. Ninguém ao redor do globo terrestre conseguiu ganhar a copa do mundo 5 vezes. O mundo todo nos respeita e admira e de certa forma nos inveja por isso.
Este esporte que no início do século XX era privilégio de uma pequena minoria, da elite brasileira por assim dizer em determinado momento caiu na graça da grande massa e se tornou uma grande paixão nacional, a maior de todas talvez.

Este esporte exerce verdadeiro fascínio sobre nossa gente, faz com que o povo sinta orgulho pelo simples fato de ser brasileiro, aumenta nosso sentido de união, de patriotismo e principalmente melhora nossos valores. Dizem as más línguas que Deus é brasileiro.
Quando o seu time do coração está prestes a entrar em campo sua rotina muda completamente, tudo se torna um grande extase, tudo fica suspenso; nada é mais importante para você.
Sua esposa, seus filhos, a fatura do cartão de crédito já há três meses atrasada, o desmatamento ilegal da Amazônia. Nem a guerra do Iraque ou o aquecimento global o faz desviar a atenção do gramado.
As crianças morrendo de fome na África? Quem se importa com isto? Afinal a África é um país tão distante...
Nada é mais importante para você neste momento; é o seu time entrando em campo. Você comprou fogos, apitos e bandeiras; comprou também a camisa oficial do seu time com o nome do principal artilheiro escrito nas costas. Seus amigos que também são torcedores do seu time vieram a sua casa neste dia tão especial, eles trouxeram muita carne e cerveja para completar a festa; todos esperam ansiosos pelo apito inicial da partida.
É um grande evento prestes a ter início; nada pode dar errado, a não ser é claro que “excelentíssimo” juiz da partida, aquele "ladrão", tenha recebido “algum por fora" para favorecer o time adversário... Mas se ele fizer isso, com certeza os torcedores irão tirar a pele dele, ele que não se atreva!!!
E assim caminha grande parte do povo brasileiro, jogo após jogo, campeonato após campeonato, dia após dia, alugando emoções que vem do gramado para preencher o imenso vazio de sua alma, deixando a própria vida em segundo plano. Alienado, completamente drogado...
Mas, o que é na verdade a indústria do futebol, a indústria do entretenimento? Por que são investidos tantos e tantos milhões neste esporte que envolve as grandes massas? Deve haver alguma razão além do retorno financeiro astronômico que ele oferece. Afinal, qual é a grande jogada por traz dos gramados, aquela que você, torcedor fanático e bitolado não tem condições de perceber?
A resposta é: DISTRAÇÃO, DIVISÃO, CONTROLE E MANIPULAÇÃO MENTAL.
Pense seriamente nisto antes de se envolver em uma briga de torcida e se matar em nome de seu time. Você consegue se lembrar da copa de 98? A seleção brasileira era de longe a melhor seleção do mundo naquele ano. Por que perdemos o campeonato da França então? Será que foi por que o "fenômeno” amarelou? Não foi por isso não, contaram isso a você, mas este não foi o real motivo. Quer arriscar um palpite?
Vou te dar uma pista: A empresa patrocinadora do "fenômeno", aquele que amarelou em campo, era na época uma gigantesca corporação que assina seus produtos (seus calçados esportivos na verdade) apenas com uma pequena vírgula. Não se faça de bobo, você sabe a qual corporação me refiro... Ela, a grande patrocinadora do "fenômeno", foi quem vendeu o campeonato para os franceses naquele ano, e em troca teve a concessão para vender livremente a sua marca naquele país durante um longo período. Isto até então não era possível, afinal a França tem uma das linhas de produtos esportivos das mais famosas do mundo: A Le Coq Sportif; isto não é segredo para ninguém...

Fomos pagos para perder aquele campeonato, e, diga-se de passagem, muito bem pagos...
Decepcionado? Não fique, afinal, quem se importa com quem ganha ou perde uma partida de futebol não é mesmo? Não é o seu time que paga as suas contas no final do mês, tampouco é ele que põe comida em sua mesa não é verdade?
É isto que você diz quando seu time perde o jogo não é mesmo? E quando ele ganha, o que você diz? Como se comporta na segunda feira em seu trabalho diante de seus colegas que não torcem pelo mesmo time que o seu? Você se sente grande, o dono do mundo na verdade, se o seu patrão torcer pelo mesmo time que o seu então nem me diga, aí você é capaz de explodir de tanto orgulho; você não cabe em si mesmo!
Quero que você entenda uma coisa: não importa qual é o time de sua simpatia, não faz a menor diferença que ele ganhe ou perca este ou aquele campeonato. Isto não tem absolutamente nenhuma relevância. A camisa autografada do seu ídolo que você guarda como um grande tesouro, não vai mudar o seu futuro nem o futuro de sua família.
Nada disto tem importância; somente um fato é realmente relevante: Se você passa mais tempo de sua vida preocupado com o campeonato paulista do que com sua família e seus próprios desafios diários. Se você vive do aluguel de emoções vendido pelo futebol, carnaval, corridas de fórmula 1 ou qualquer que seja o entretenimento vindo da televisão, deixe-me dizer-lhe algo: Você é um grande perdedor, e aquilo que está perdendo vai muito além daquilo que você pode supor. Enquanto você dedica sua vida a acompanhar o time do seu coração, se preocupando o tempo todo em saber quem foi contratado ou demitido, sua vida está sendo jogada fora, indo pelo ralo, se tornou um grande ciclo vicioso e você nem se deu conta disso ainda.
O futebol, exatamente como a política é nada mais nada menos que outro poderoso instrumento de alienação e manipulação de massas, existe apenas para mantê-lo distraído e alienado, completamente desfocado da realidade; um poderoso alucinógeno injetado em suas veias. Só quem obtém benefícios reais com ele são os grandes empresários que patrocinam o futebol.
É possível que você tenha se ofendido com as coisas que acabou de ler; eu entendo você. Saiba, porém, que eu não tive absolutamente nenhuma intenção em fazê-lo, eu somente desejo que seus olhos se abram para estes fatos. Entenda: A indústria do futebol assim como toda a indústria do entretenimento não passa de uma grande farsa, só você não enxergou isso ainda.
Todos os times estão à venda, inclusive o seu time. O grande espetáculo oferecido ao povo pelo futebol é na verdade um grande jogo de cartas marcadas; os resultados quase nunca são legítimos.


RELIGIÃO:

Esta belíssima palavra proveniente do latim tem inserido em seu significado algo muito maior do que a simples beleza de sua expressão: "Religare", ou, religação do homem com seu Deus.
Mais do que uma bela palavra, ela também nos aponta uma direção, nos convida a percorrer um caminho apresentado diante de nós. Na verdade, ela nos diz de maneira sutil, quase nas entrelinhas, que tudo em nós seres humanos precisa ser mudado; que tudo está errado. Ela sugere que estamos desconectados das coisas consideradas sagradas, viajando a deriva no cosmos. Ela sugere que precisamos nos: "Re-Ligar".
Tão forte e poderosa quanto à palavra religião, porém, esta de origem grega, é também a palavra pecado. Quando observamos de forma superficial o significado de sua expressão, somos automaticamente levados a imaginar todo tipo de atrocidade e coisas imundas que possam ter sido cometidas pelo homem: Adultério, assassinato, cobiça, ganância, traição, inveja entre tantos outros... Este é o conceito que nos foi ensinado a respeito da palavra pecado; é isto que entendemos como verdade...
Em ambos os casos, estas duas palavras como as interpretamos, tentam nos dizer algo além do que sua bela expressão nos revela, elas sugerem a nós que algo precisa ser mudado; que novas direções se fazem necessárias em nossas vidas. Elas nos dizem de forma sutil, porém taxativa que: Do jeito que somos nós não prestamos perante os olhos de Deus...


O que estes dois conceitos tentam nos impor na verdade, é algo muito maior e mais contundente. Quando analisadas de forma fria e imparcial, estas duas palavras podem revelar algo muito mais amplo do que aquilo que realmente sabemos sobre elas. Para mim, em meu modo simples e tosco de pensar, elas significam em sua mais pura integridade uma única coisa: MANIPULAÇÃO E CONTROLE DE MASSAS...
Quanto à tradução da palavra pecado em sua forma literal, ela significa: "Aquele que errou o alvo". Este é seu único e verdadeiro significado e não tem absolutamente nada a ver com algo que o homem possa ter feito contra os céus e talvez ofendido alguém lá de cima...
Na verdade estas duas palavras estão intrinsecamente ligadas por um único e simples conceito: Ambas se referem a assuntos considerados divinos, além deste mundo; fora do alcance da nossa primitiva compreensão...
Contra pessoas nós só podemos cometer crimes; não se pode pecar contra elas. Quando pecamos, Deus é o cara que se ofende, é contra Ele que estamos agindo; e não contra o homem. Ao menos é isto que nos foi ensinado ao longo de nossas vidas; e nisso que fomos obrigados a acreditar: Que a religião é o único caminho seguro para que o ser humano possa voltar a se conectar com seu Deus, se concertar diante Dele e desta forma purificar-se de seus “horríveis pecados”.
Você entende agora porque as palavras religião e pecado caminham tão pertinho uma da outra apesar de suas origens serem tão distintas?
Dois conceitos intimamente ligados, duas palavras oriundas de culturas diferentes, mas, que na verdade servem apenas a um propósito maléfico na maneira como são usadas: Fazer com que o homem se perca de si mesmo ao longo de sua jornada através da vida e passe a andar de cabeça baixa; sentindo-se culpado.
É muito provável que você esteja se sentindo um pouco apreensivo agora, talvez certo desconforto tenha se instalado em seu ser, simplesmente pelo fato de ter lido as afirmações acima; talvez você até se sinta ofendido quem sabe.
É possível que você nunca tenha olhado a coisa por este ângulo, e este fato pode sim, causar certo mal estar em você... Deixe-me dizer-lhe algo que considero sumamente importante: Minhas afirmações não são resultado de nenhum delírio ou raiva desta ou daquela religião; eu não estou sofrendo de nenhum surto psicótico apesar de algumas pessoas às vezes pensarem isto a meu respeito. Minhas afirmações são taxativas sim, porém, elas são fundamentadas em um árduo trabalho de mais de vinte anos de pesquisa do lado de dentro das igrejas, em alguns casos fazendo parte de seus bastidores.
Não no altar onde palavras lindas e comoventes são ditas as “ovelhas” ao som de belos hinos; mas sim, naquelas pequenas salinhas fechadas onde as grandes decisões são tomadas. Onde não existem padres ou pastores, mas sim, experientes homens de negócios traçando estratégias agressivas de marketing e vendas de seus produtos para obter lucro a custa de gente inocente. De lá provem minhas fontes de informação, minhas constatações, por isso tomei a decisão de lhe entregar este recado da forma tão direta como o faço; para tentar acordá-lo.
"Política, futebol e religião não se discute"... Eu concordo em gênero, número e grau com esta afirmação! Eu não conheço ninguém que tenha tirado proveito algum ao ter discutido nenhum destes três temas. O que se consegue ao final de tais discussões, é somente inimizade e desgaste de todo tipo.
Manter os olhos abertos diante dos fatos; este é o ponto chave da questão. Deixar de ser enganado por estas três instituições que no fundo tem o mesmo objetivo comum em sua essência: Mantê-lo oculto de si mesmo enquanto você viver, lhe oferecendo pão e circo, para que diante de sua cegueira e do estado de coma em que vive, o sistema brutal que o governa possa agir livremente sem ser incomodado ou questionado.
"Scio te": Expressão também proveniente do latim que tem por significado: Conheça-te a ti mesmo! É a este conceito que você deveria se agarrar com toda a força de sua alma; este deveria ser o principal foco de sua existência: Conhecer-se profundamente até que atinja tal discernimento e iluminação que ninguém, por mais experiente e treinado que seja, possa mentir a você novamente: Pense seriamente a respeito disso...
Reafirmo o desafio que lhe fiz no início destas páginas, reitero meu convite: Permaneça junto a mim com o coração e os olhos abertos até o final deste livro.
Se você entender realmente qual é o meu real objetivo, o rumo de sua vida com certeza será outro a partir de então... Vem...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

terça-feira, 26 de abril de 2011

A grande farsa da igreja cristã primitiva...

Para que você compreenda com exatidão o que representa de fato o conceito hoje conhecido como cristianismo, será necessário voltar a seus primórdios, será preciso que você faça uma longa viagem através do tempo; vinte séculos para ser exato. Somente voltando às origens da igreja primitiva é que podemos entender o cristianismo em toda a sua extensão, somente desta maneira poderemos entendê-lo como um todo.

Estamos no ano 30 da chamada era cristã e após um longo período de auto-reclusão nos picos isolados do monte Hermon, Jesus de Nazaré finalmente está pronto para iniciar sua missão em nosso planeta. À hora havia chegado e a raça humana estava prestes a receber o maior de todos os presentes jamais ofertado até então.
O grande segredo estava prestes a ser revelado ao homem. A boa nova do amor, da tolerância e do perdão estava a um passo de ser entregue a nós através da mensagem desse maravilhoso homem; deste Deus em forma humana.

Foi-nos ensinado desde nossa mais tenra infância que Jesus nasceu Deus, e viveu como tal, até sua partida deste planeta. Sempre foi conveniente a nós, pensar no menino Jesus como uma criança toda especial com seus lindos cachinhos loiros, seus cintilantes olhos azuis e aquela linda luz branca no alto de sua cabeça como fomos acostumados a ver em algumas gravuras. Talvez seja difícil para nós imaginá-lo brincando na terra com seus coleguinhas e fazendo travessuras como qualquer criança normal. Pode parecer estranho a você, mas foi exatamente assim que aconteceu. Jesus nasceu, cresceu e viveu até pouco mais de trinta anos de idade sem ter a menor noção de quem Ele realmente era.

Ele passou pela adolecência, teve alterações hormonais em sua puberdade, sentiu desejos sexuais como qualquer jovem de sua idade; Jesus também enfrentou seus próprios conflitos internos. Você pode até não acreditar, mas até necessidades fisiológicas Ele sentia às vezes, isso mesmo! Jesus ia ao banheiro regularmente.
É difícil imaginá-lo assim, como um garoto comum correndo e brincando pela vida. É muito confortável para nós pensar que desde o momento de seu nascimento, sua vida sempre foi cercada por toda sorte de eventos mágicos e milagrosos, talvez por isso alguns crápulas do passado tenham propositalmente omitido grande parte de sua vida no chamado livro sagrado do cristianismo.

Jesus não podia ser como os outros meninos de sua idade, Ele tinha que ser um espécime humano absolutamente perfeito. Por isso se fala tão pouco de sua infância e absolutamente nada sobre o período de tempo que corresponde de seus doze aos trinta anos de idade; tempo esse que foi considerado secreto pela igreja católica e simplesmente descartado dos manuscritos originais da bíblia. Felizmente para nós a realidade dos fatos não aponta nesta direção.

Jesus foi criança, brincou e se sujou de terra, subiu em árvores e muitas vezes Ele caiu delas. Exatamente como cada um de nós, Ele também teve suas dúvidas e receios; conheceu momentos de fartura e felicidade junto de sua família e amigos e em determinado momento conheceu também a dificuldade; Jesus conheceu a fome...
Um acidente horrível durante a construção da torre Antonia tiraria a vida de seu pai quando Ele tinha apenas 17 anos de idade, fato este que o fez assumir como filho primogênito toda a responsabilidade pelo sustento de sua mãe e de seus irmãos menores.

Foram tempos de extrema dificuldade e grandes incertezas na vida daquele jovem carpinteiro. Ninguém jamais poderia supor que daquela família tão pobre da pequena cidade de Nazaré nasceria o maior ícone de toda a história humana.
Mas, era chegado o momento de por os pés na estrada, era chegado o tempo de fazer com que as palavras do grande profeta Isaias se cumprissem. E Jesus então, já tendo plena consciência deste fato, se lança em sua missão terrena. Era chegado o tempo de conjugar o verbo amar...

Claro que o resto deste enredo não é estranho a nenhum de nós, ao menos em partes é claro, afinal, nunca em nossa história a vida de um único homem foi tão explorada e especulada como a vida de Jesus de Nazaré; nenhuma história vendeu tanto...
Confesso sinceramente a você que nada neste mundo jamais exerceu tanto fascínio sobre mim do que a vida deste Homem; tudo o que a religião havia me dito a respeito Dele através dos contos narrados pela bíblia nunca me bastou.
Minha única e absoluta certeza após anos de estudo e pesquisa é que a bíblia estava longe de ser um livro sagrado, na verdade para mim, aquele, não passava de um livro muito mal escrito, repleto de imensas lacunas e controvérsias; uma grande colcha de retalhos.

Depois de tanto tempo estudando, somente uma coisa permanecia clara em minha mente, Jesus de Nazaré tinha que ser algo além daquela coisa bizarra exposta na bíblia. O mesmo homem que no sermão da montanha falou abertamente sobre misericórdia, perdão e amor incondicional, não poderia ter dito num tom de ameaça apenas algumas páginas depois que iria enviar a grande maioria da humanidade para o chamado lago de fogo e enxofre caso o homem não se dobrasse aos caprichos do grande senhor dos exércitos. Não podia ser o mesmo homem falando, aquilo não fazia nenhum sentido, alguma coisa não batia. Por mais que eu tentasse eu não conseguia fazer com que as peças desse imenso quebra cabeça se juntassem.

Algum tempo depois, quando eu já havia rompido definitivamente com qualquer segmento religioso foi que comecei a buscar informações paralelas aos livros sagrados. Por vários anos mantive o foco de minhas pesquisas voltado somente a fatos históricos e documentários de todos os tipos. Minha única e principal meta era encontrar algum indício sobre a verdadeira história de Jesus, e como diz o ditado: Quem procura, acha...

Li vários livros que tratavam da cultura e religiosidade de vários países como, por exemplo, a Índia, China, Egito entre tantos outros. Só para você entender a dimensão e a seriedade dos fatos, gostaria de citar que em alguns livros de história indiana muito antigos que tive a oportunidade de ler, Jesus e citado durante um suposto período de tempo em que Ele havia estado naquele país. Claro que se você perguntar isso a um padre ou a um pastor de qualquer que seja o segmento religioso ele vai negar até a morte; Jesus de Nazaré na Índia? Inconcebível! Porém, meu foco não é este; não pretendo me aprofundar muito neste assunto.
Que relatos importantíssimos dos evangelhos originais foram subtraídos propositalmente da bíblia por meros interesses políticos e financeiros não é segredo para ninguém em nossos dias; livros inteiros foram amputados da bíblia, mais de trinta na verdade.

Somente fanáticos religiosos e pessoas movidas por uma fé cega e sem nenhum propósito é que se recusam a encarar estes fatos; infelizmente.
Mas, agora vamos direto ao ponto. O que realmente houve após Jesus de Nazaré ter cumprido sua missão terrena e retornado a sua verdadeira morada? Quantos de seus supostos discípulos realmente entenderam a dimensão e a grandeza de seus ensinamentos? Será que foi mesmo Jesus que instituiu o cristianismo? Como e quando se deu a fundação deste segmento religioso?
No final do século II o império romano apresentava sinais visíveis de sua decadência; o reinado dos césares estava há um passo de começar a ruir e seu colapso total era somente uma questão de tempo. Todos sabemos que o vasto e temido império romano foi construído à custa da completa destruição de outros povos e a devastação de suas culturas.

Este era o grande atributo dos grandes imperadores romanos, era somente isso que eles sabiam fazer: matar e escravizar pessoas inocentes e saquear tudo o que lhes pertenciam; inclusive seus valores morais e toda a sua identidade cultural. Roma realmente nos deixou um grande legado...

No ano de 308 DC Constantino era o césar da vez. Conhecido como grande estrategista militar, talvez um dos maiores da história da Roma antiga, ele consolidou seu poder eliminando todas as pessoas que pudessem representar qualquer ameaça em potencial a seu império. Diziam as mas línguas que ele podia ler a mente de seus inimigos; odiá-lo com certeza não era um bom negócio.
Porém, além de ser um grande articulador político e um homem temido pela sua monstruosa impiedade diante de seus desafetos, Constantino era também um homem com uma incrível visão empreendedora; ele praticamente conseguia farejar boas oportunidades mesmo antes delas se tornarem visíveis aos olhos das pessoas comuns que o cercavam.

Roma estava em queda livre e sua economia apresentava sinais evidentes de um declínio irreversível, pois, os pilares de sua sustentabilidade que antes era baseada na mão de obra escrava e saques brutais a nações inteiras, agora deixara de ser um bom negócio. Nada mais havia a ser conquistado e a mão de obra escrava se tornava cada vez mais cara e escassa; Roma estava enfrentando tempos realmente difíceis, só se negava a encarar isso.

Mas, diferente da visão limitada da alta sociedade romana, Constantino conseguiu mais uma vez enxergar além dos fatos, ele observou algo que ninguém mais foi capaz. Talvez você não concorde com minhas afirmações a partir daqui, é possível que você consulte algumas enciclopédias e outros livros de história e diga que algumas datas não conferem; talvez sua opinião,seja diferente da minha.

Deixe-me lhe dizer uma coisa Deixe-me lhe dizer uma coisa antes de qualquer coisa: Minha intuição me levou a montar este gigantesco quebra cabeça; o meu ponto de vista relacionado a este fato não foi extraído somente dos livros de história. Sinceramente falando eu não confio muito nas fontes de onde eles foram extraídos; as mesmas mãos que escreveram alguns destes livros enforcaram e queimaram pessoas inocentes ao longo dos séculos.

Voltando ao nosso ilustríssimo imperador, gostaria de pedir a você que me ajudasse a pensar no seguinte ponto: Roma estava à beira da falência, mas, mesmo assim a nata romana se recusava a tomar qualquer medida preventiva para tentar estancar a saída de dinheiro que era gigantesca. Manter o estilo de vida que a alta sociedade romana estava acostumada não era tarefa fácil.
A diversão preferida dos romanos ainda era assistir aos finais de semana pessoas se matando no Coliseu sem contar é claro, o grande auge da diversão: Observar os leões famintos em seu horário de almoço degustando seu prato predileto: Carne fresca de cristãos.

Constantino observava todo esse quadro com muita cautela, ele sabia que o barco estava afundando e que algo drástico precisava ser feito; decisões precisavam ser tomadas e em determinado momento ele teve a idéia que talvez tenha sido a mais genial de todos os tempos.
Ele sabia que o povo agora era chamado de cristão era nada mais nada menos que parte do povo judeu que havia se convertido aos ensinamentos do carpinteiro de Nazaré. Este povo estava escondido dentro de cavernas já há muito tempo e parece que quanto mais se tentava exterminá-los, mais eles proliferavam. Constantino prestou atenção a este fato; e lucrou alto com isso...

Gosto de imaginar o grande imperador romano reunido com seus senadores para expor os fatos que havia acabado de constatar; raciocine comigo e veja se faz sentido: O povo cristão da época que na verdade era somente uma facção do povo judeus com outro rótulo e sabia fazer somente duas coisas basicamente: Cultos ao “nosso senhor e salvador Jesus Cristo” e... Ganhar dinheiro... Esse povo sempre soube como transformar fracasso em oportunidades rentáveis com uma maestria invejável.

Constantino deve ter pensado: “Puxa vida! Todos os nossos recursos se esvaindo, nossas fortunas sendo dizimadas dia após dia, a fome batendo a nossa porta e Roma perseguindo os cristãos e os dando de comida aos leões?” “Esse povo tem muito dinheiro e sabe como fazer dinheiro; devemos aproveitar essa oportunidade”...
Aí então o senado romano acordou, e depois de uma longa análise, concordou com os termos de Constantino deixando-o livre para agir da maneira que lhe conviesse, e ele assim o fez; Constantino então “converteu-se” ao cristianismo... (Se não podes vencê-los; junte-se a eles). Esta em minha opinião, talvez tenha sido a maior e a mais bem contada mentira de todos os tempos.

Os livros de história relatam que Constantino estava prestes a travar uma de suas maiores batalhas e que na noite anterior ao confronto teve um sonho no qual teve uma visão de uma cruz com os dizeres em latim: “In hoc signo vinces”, que traduzido significa: Sobre este símbolo vencerás... Como diz o dito popular: “me engana que eu gosto!”

Algumas fontes relatam que na manhã seguinte, pouco antes da batalha ele mandou desenhar uma cruz no escudo de cada um de seus soldados; a vitória sobre o inimigo foi esmagadora...

O édito de Milão foi então escrito, e a perseguição aos cristãos finalmente havia chegado ao fim. O grande imperador havia dado o maior golpe de toda a nossa história, agora ele era seguidor dos ensinamentos de Jesus e começou a cobrar impostos dos cristãos (dízimos na verdade). Era a “Obra de Deus” iniciando sua expansão...

Pense comigo e responda: Foi ou não foi uma jogada de mestre? Os cristãos saíram de suas tocas e puderam exercer livremente seus cultos religiosos, só que desta vez amparados pela “benevolência” do mais novo convertido imperador romano...
Qual foi o resultado de tudo isso? O grande Cesar com o dinheiro arrecadado (leia-se: extorquido) do povo cristão, construiu uma cidade que acabou sendo batizada com o seu nome: Constantinopla... Brilhante senhor imperador!!!

Você ainda acha que o cristianismo foi fundado por Pedro conforme narra a bíblia? Talvez então tenha sido Paulo o seu fundador oficial... Quem sabe não fosse o caso de mudarmos o nome do cristianismo para: “constantinismo...”
O “nobre” imperador romano havia percebido o imenso potencial inserido em todo este contexto, ele enxergou vastas oportunidades de negócio no cristianismo, e então comprou a marca e os direitos autorais; o cristianismo havia se tornado talvez, o primeiro modelo de franquia de nossa história, e, diga-se de passagem, o mais lucrativo também.

Jesus era o carro chefe, a marca a ser trabalhada. O produto em si era bom, porém ainda era somente um rascunho, não podia ser vendido da maneira como se apresentava. Seria necessário incrementar a marca, torná-la atrativa, era preciso investir no produto...
Então Jesus de Nazaré passou a ser chamado de “Jesus Cristo”, o grande salvador da humanidade, na verdade uma superprodução romana. Os primeiros seguidores de Jesus ficaram em segundo plano, a administração dos negócios agora havia trocado de mãos; começava a nascer a igreja católica...

O novo empreendimento romano crescia vertiginosamente com o passar do tempo, os cristãos que antes se escondiam em cavernas agora contavam com luxuosos templos de culto e adoração ao “Senhor Jesus”. Eles passaram então de perseguidos a perseguidores; quem não era seguidor de cristo era considerado pagão e deveria ser queimado vivo e seus bens confiscados pelo estado. Quem ousasse se opor ao poder imposto pela cruz era considerado herege e a pena para a heresia era a morte.
Séculos mais tarde já na idade média, a igreja católica ostentava um poder como jamais visto até então na história da humanidade. A inquisição foi instituída na Espanha com intuito de exterminar qualquer outra filosofia ou crença que se opusesse ao cristianismo. Milhões de pessoas foram torturadas e assassinadas das formas mais cruéis que se possa imaginar. Culturas inteiras foram totalmente exterminadas sem a menor piedade; e por mais que isso possa parecer irônico, tudo isso foi feito em nome do “nosso senhor e salvador Jesus Cristo”...

Essas são as verdadeiras bases do cristianismo como o conhecemos hoje, É isto que ele é na verdade: Uma gigantesca empresa que atua no sistema de franquia e gera lucros astronômicos ao redor do mundo. Mais do que qualquer outro negócio neste mesmo segmento de mercado. Certa vez disse um grande homem: “Por traz de toda grande fortuna existe sempre um grande crime”...

Extraido do livro: Os Caminhos que levam a Deus.